Pesquisa busca variedades de pupunha em Coari-AM
Fruto típico de regiões tropicais, a pupunha é bastante consumida pelos moradores da região norte do Brasil, assim como o palmito extraído da pupunheira, que já vem sendo estudada no Brasil por instituições como a Embrapa e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Devido ao crescente uso da espécie para a produção de palmito, estudos com a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) foram intensificados, nos últimos anos, também em diversos países.
Com o objetivo de ampliar essas pesquisas sobre a espécie, o engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam/Coari), Wanders Benjamin Cháves Flores, realizou, por meio do Programa de Desenvolvimento Científico Regional (DCR) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), um estudo inédito no Brasil com o objetivo de obter variedades de pupunheiras para produção e identificação de características de frutos que atendam a demanda e exigência do mercado, envolvendo a participação dos agricultores do município de Coari, no interior do Amazonas.
A cidade de Coari, localizada aproximadamente a 350 quilômetros de Manaus, é hoje um dos maiores centros de consumo do fruto da pupunheira; existem mais de 300 produtores de pupunha e uma área plantada de 900 hectares. A pesquisa contou com a participação de produtores das localidades da Estrada Coari-Itapeua, Coari-Mamiá, Lago Coari, Lago Mamiá e Alto Solimões e um investimento na ordem de R$ 70,7 mil da FAPEAM e R$ 67,2 mil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Etapas: De acordo com o engenheiro agrônomo, a pesquisa “Melhoramento da Pupunheira para produção de fruto com participação dos agricultores em Coari”, que iniciou em 2008, está sendo realizada em três etapas. Na primeira etapa, foram identificados os produtores de pupunha na região de Coari e realizado um diagnóstico socioeconômico, por meio do qual foram selecionados cinco produtores em cada uma das cinco localidades estudadas. Já na segunda etapa, foi realizada a coleta de cachos (frutos) para avaliação, identificação e caracterização genética das plantas indicadas pelos produtores em suas áreas de plantio, determinação do teor de óleo e proteína, a partir da análise química dos frutos e avaliação de degustação. Ainda nesta fase foi realizada a preparação de sementes, instalação e construção de um viveiro para a realização da semeadura, e, logo após a germinação, foi realizado o transplante e a produção de mudas de pupunheira. Na terceira etapa da pesquisa, após a análise química e a avaliação de degustação, foram selecionados 28 progênies, experimentos que visam a conservação genética das populações, para a determinação da estrutura genética, do valor genotípico de matrizes selecionadas, da estimação de parâmetros genéticos, além da produção de sementes melhoradas e geração de indivíduos para a seleção recorrente, nas instalações dos produtores. Para esta fase final foram estabelecidos dez ensaios progênies. Sendo dois na estrada Coari-Itapeua, quatro na Coari-Mamiá dois no Lago Coari e dois no Lago Mamiá, para, após a avaliação e análises, obter informações, a fim de realizar uma nova seleção e, assim, continuar por três gerações, até obter populações de pupunheira para produção de frutos de boa qualidade de acordo às exigências do mercado consumidor e produção de sementes melhoradas. De acordo com o pesquisador, o estudo sobre o melhoramento da pupunheira para a produção de frutos é inédito no país. “Outros países, como Costa Rica, já têm trabalhos sobre melhoramento, esperamos que outros estudos dessa natureza tenham continuidade para que possamos obter variedades com características de boa produção e qualidade de frutos, já que existe um grande mercado para o consumo desta fruta”.
A cidade de Coari, localizada aproximadamente a 350 quilômetros de Manaus, é hoje um dos maiores centros de consumo do fruto da pupunheira; existem mais de 300 produtores de pupunha e uma área plantada de 900 hectares. A pesquisa contou com a participação de produtores das localidades da Estrada Coari-Itapeua, Coari-Mamiá, Lago Coari, Lago Mamiá e Alto Solimões e um investimento na ordem de R$ 70,7 mil da FAPEAM e R$ 67,2 mil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Etapas: De acordo com o engenheiro agrônomo, a pesquisa “Melhoramento da Pupunheira para produção de fruto com participação dos agricultores em Coari”, que iniciou em 2008, está sendo realizada em três etapas. Na primeira etapa, foram identificados os produtores de pupunha na região de Coari e realizado um diagnóstico socioeconômico, por meio do qual foram selecionados cinco produtores em cada uma das cinco localidades estudadas. Já na segunda etapa, foi realizada a coleta de cachos (frutos) para avaliação, identificação e caracterização genética das plantas indicadas pelos produtores em suas áreas de plantio, determinação do teor de óleo e proteína, a partir da análise química dos frutos e avaliação de degustação. Ainda nesta fase foi realizada a preparação de sementes, instalação e construção de um viveiro para a realização da semeadura, e, logo após a germinação, foi realizado o transplante e a produção de mudas de pupunheira. Na terceira etapa da pesquisa, após a análise química e a avaliação de degustação, foram selecionados 28 progênies, experimentos que visam a conservação genética das populações, para a determinação da estrutura genética, do valor genotípico de matrizes selecionadas, da estimação de parâmetros genéticos, além da produção de sementes melhoradas e geração de indivíduos para a seleção recorrente, nas instalações dos produtores. Para esta fase final foram estabelecidos dez ensaios progênies. Sendo dois na estrada Coari-Itapeua, quatro na Coari-Mamiá dois no Lago Coari e dois no Lago Mamiá, para, após a avaliação e análises, obter informações, a fim de realizar uma nova seleção e, assim, continuar por três gerações, até obter populações de pupunheira para produção de frutos de boa qualidade de acordo às exigências do mercado consumidor e produção de sementes melhoradas. De acordo com o pesquisador, o estudo sobre o melhoramento da pupunheira para a produção de frutos é inédito no país. “Outros países, como Costa Rica, já têm trabalhos sobre melhoramento, esperamos que outros estudos dessa natureza tenham continuidade para que possamos obter variedades com características de boa produção e qualidade de frutos, já que existe um grande mercado para o consumo desta fruta”.
O estudo está sendo realizado desde junho de 2008 e deve ser finalizado agora em 2010.
Curiosidades sobre a pupunha: Pupunha (Bactris gasipaes, Kunth) é o fruto da pupunheira, uma planta de porte magnífico da família Arecacease (antiga Palmae), a qual pode crescer até 20 m e também é originária das florestas tropicais do continente americano. É conhecida pelas populações nativas da América Central até a Floresta Amazônica, sendo, há séculos, utilizada na sua alimentação, pois é rica em calorias, proteínas, cálcio, fósforo, ferro, vitamina A, caroteno, Vitamina B1 e Vitamina C. Os frutos são frequentemente consumidos, depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha ou óleo comestíveis. Contudo eles também podem ser matéria-prima para a fabricação de composta e geleias. (Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre).
Sobre o DCR O Programa de Desenvolvimento Científico Regional consiste em apoiar, com bolsas, passagens e auxílio, doutores titulados em outros estados e no Amazonas, interessados em desenvolver pesquisas em instituições localizadas no Amazonas e fixar doutores na região.
Curiosidades sobre a pupunha: Pupunha (Bactris gasipaes, Kunth) é o fruto da pupunheira, uma planta de porte magnífico da família Arecacease (antiga Palmae), a qual pode crescer até 20 m e também é originária das florestas tropicais do continente americano. É conhecida pelas populações nativas da América Central até a Floresta Amazônica, sendo, há séculos, utilizada na sua alimentação, pois é rica em calorias, proteínas, cálcio, fósforo, ferro, vitamina A, caroteno, Vitamina B1 e Vitamina C. Os frutos são frequentemente consumidos, depois de cozidos em água e sal ou na forma de farinha ou óleo comestíveis. Contudo eles também podem ser matéria-prima para a fabricação de composta e geleias. (Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre).
Sobre o DCR O Programa de Desenvolvimento Científico Regional consiste em apoiar, com bolsas, passagens e auxílio, doutores titulados em outros estados e no Amazonas, interessados em desenvolver pesquisas em instituições localizadas no Amazonas e fixar doutores na região.
Vanessa Leocádio - Agência Fapeam
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