Desmembramento do Estado do Pará
Simão Jatene ressaltou, porém, que não quer o plebiscito no ano que vem
O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), disse nesta quinta-feira (5) ser favorável ao plebiscito que pode dividir o Estado para criar as unidades de Carajás e Tapajós.
Ele afirmou, porém, que defende a realização de uma ampla campanha de comunicação para mostrar à população “as ameaças e oportunidades da divisão”.
Para Jatene, a sociedade deve ter total clareza do que vai escolher, bem como de suas reais consequências.
Ele também não admite que o plebiscito esteja “associado a qualquer tipo de processo eleitoral”, para que não seja contaminado. O governador teme que a consulta ocorra em 2012, ano de pleitos municipais.
Quando era deputado, o chefe da Casa Civil do governo, Zenaldo Coutinho, apresentou uma emenda no valor de R$ 1 milhão para realização de um estudo, feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), sobre os impactos sociais e econômicos da divisão para os governos estadual e federal.
Estimativas preliminares apontam que o retalhamento do Pará custaria R$ 3 bilhões aos cofres públicos.
Ele afirmou, porém, que defende a realização de uma ampla campanha de comunicação para mostrar à população “as ameaças e oportunidades da divisão”.
Para Jatene, a sociedade deve ter total clareza do que vai escolher, bem como de suas reais consequências.
Ele também não admite que o plebiscito esteja “associado a qualquer tipo de processo eleitoral”, para que não seja contaminado. O governador teme que a consulta ocorra em 2012, ano de pleitos municipais.
Quando era deputado, o chefe da Casa Civil do governo, Zenaldo Coutinho, apresentou uma emenda no valor de R$ 1 milhão para realização de um estudo, feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), sobre os impactos sociais e econômicos da divisão para os governos estadual e federal.
Estimativas preliminares apontam que o retalhamento do Pará custaria R$ 3 bilhões aos cofres públicos.
Confira também
Contrário à divisão, Coutinho não gostou de saber da manobra feita pelos deputados Lira Maia (DEM) e Giovanni Queiroz (PDT) para que os projetos de decretos legislativos que autorizam os plebiscitos fossem votados na sessão de hoje da Câmara.
Segundo a assessoria da Casa Civil, Coutinho estava “indignado”, mas preferia ainda não falar sobre o assunto antes de ter uma reunião com Jatene.
Nesta quinta, a Câmara aprovou dois projetos que autorizam a convocação de um plebiscito sobre a divisão do Pará. Enquanto a proposta sobre Carajás será promulgada, a do Tapajós terá ainda de passar pelo crivo dos senadores.
A região do Tapajós engloba 29 municípios, nas regiões do Baixo Amazonas e do Sudoeste Paraense. A região tem uma população de 1,7 milhão de pessoas, o equivalente a cerca de 20% da atual população do Pará. O futuro Estado já teria até capital: Santarém, com 276 mil habitantes.
Carajás, por sua vez, englobaria municípios localizados no sul e no sudeste do Pará, que abrangem uma área de 284,7 mil quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 1,4 milhão de pessoas.
De acordo com o projeto aprovado, o plebiscito será feito em novembro, seis meses após a publicação da lei.
Se o resultado for favorável à criação do estado, a Assembleia Legislativa do Pará discutirá os impactos administrativos, financeiros, econômicos e sociais da divisão territorial.
Segundo a assessoria da Casa Civil, Coutinho estava “indignado”, mas preferia ainda não falar sobre o assunto antes de ter uma reunião com Jatene.
Nesta quinta, a Câmara aprovou dois projetos que autorizam a convocação de um plebiscito sobre a divisão do Pará. Enquanto a proposta sobre Carajás será promulgada, a do Tapajós terá ainda de passar pelo crivo dos senadores.
A região do Tapajós engloba 29 municípios, nas regiões do Baixo Amazonas e do Sudoeste Paraense. A região tem uma população de 1,7 milhão de pessoas, o equivalente a cerca de 20% da atual população do Pará. O futuro Estado já teria até capital: Santarém, com 276 mil habitantes.
Carajás, por sua vez, englobaria municípios localizados no sul e no sudeste do Pará, que abrangem uma área de 284,7 mil quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 1,4 milhão de pessoas.
De acordo com o projeto aprovado, o plebiscito será feito em novembro, seis meses após a publicação da lei.
Se o resultado for favorável à criação do estado, a Assembleia Legislativa do Pará discutirá os impactos administrativos, financeiros, econômicos e sociais da divisão territorial.
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