"Ser educador é muito mais do que ser professor. Para ser educador, não basta conhecer teorias, aplicar metodologias, é preciso uma predisposição interna, uma compreensão mais ampla da vida, um esforço sincero em promover a própria autoeducação, pois o educador verdadeiro é aquele que, antes de falar, exemplifica; antes de teorizar, sente e antes de ser um profissional é um ser humano." (Incontri)


"É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática." (Paulo Freire)


"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar e para convencer, para corrigir e para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e preparado para as boas obras” (2 Tm 3, 16-17)

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domingo, 17 de abril de 2011

O DONO DA PALAVRA

A importância da seção de Cartas de Leitores nos jornais
de maior circulação da nossa cidade.

Devido as dificuldades que tenho encontrado no encaminhamento de cartas e na obtenção de respostas à essas, quando remetidas via e-mail aos cuidados da redação dos nossos dois maiores jornais de circulação, em Belém. E, por encontrar dificuldades nessas investidas, ao retratar assuntos relacionados aos problemas da nossa cidade, resolvi destacar, neste espaço, a importância de uma resposta às correspondências remetidas as seções de Cartas de Leitores. Quando ainda administrador, poucas das muitas cartas remtidas a esses mesmos jornais, tiveram publicação parcial, entre elas o Plebiscito de Mosqueiro, entretanto, apesar dessas ocorrências, não fugiram do contexto alí exposto e dirigido ao público leitor. Após licenciado em Letras, com discurso melhorado, continuo mandando cartas para os jornais, abordando os mais diversos assuntos, sempre relacionados aos problemas da nossa cidade. Entre os quais, posso citar: os problemas existentes no Entroncamento, a precariedade do nosso sistema de transporte, incluindo o estado dos coletivos, os horários, a demora, os riscos de viajar nos coletivos, a ausência de abrigos nas paradas de ônibus, o lixo na cidade, entre outros. A carta mais recente, remetida a ambos os jornais, faz referência aos buracos nas ruas de Belém, no que diz respeito aos bueiros e tampas de esgotos e passagens de linha telefônicas, decorrentes de obras realizadas pelas concessionárias. É horrível o estado das ruas da nossa cidade. Há ausência de tampas de esgostos e de tampas de passagens de água e linhas telefônicas em vários bairros da cidade. Muitas ruas dos bairros de São Bras, Nazaré, Umarizal e Centro, possuem tampas de bueiros, de esgostos e passagens de fiação, abaixo do nível do asfalto, resultando em enormes buracos no asfalto, sem falar no risco que o pedrestre correndo risco, por ocasião dos desvios por alguns motoristas. Isso merece a atenção e providências das nossas autoridades. Enfim, é esse caos e descaso que me leva a falar da verdade, da verdade nua e crua, conhecida de todos.

Na semana passada, remeti, via e-mail, uma carta à redação do jornal O Liberal, abordando a situação do caos no trânsito de Belém. No dia seguinte, procurei contactar com a chefia daquela redação. No primeiro contato telefônico, um determinado funcionário, logo de imediato, mostrou dificuldade no contato e não passou a ligação ao chefe de radação. Horas após, num novo contato, uma funcionária atendeu a linha, e sob a mesma dificuldade, deu-me a informação de que, mais de duas mil cartas são recebidas, retratando os mais diversos problemas, razão pela qual não seria possível confirmar o recebimento da minha correspondência e que aguardasse o parecer daquele Chefe.
Procurando resgardar-me desses impasses, afinal, gato escaldado não toma banho em água fria, agradeci o contato e mostrei minha insatisfação, via e-mail, decorrente da falta de pronunciamento ao conteúdo abordado e de interesse de toda a sociedade paraense.

No dia 14 do corrente, mandei o mesmo conteúdo, com foto, a redação do jornal Diário do Pará, para avaliação e publicação. Até a data de hoje, 17/04, o assunto não foi publicado. A esse jornal, não liguei e não mandei e-mail de solicitação de esclarecimento sobre a publicação. Vamos aguardar!

Diante do exposto, cabe citar que, considero muito importante a publicação dos assuntos remetidos à redação desses jornais, pois representam na verdade a interação que pode existir entre o jornal e seus leitores. Essa interação é vital para a energia de um veículo de comunicação. Assim como não existe jornal sem leitor, não existe interação sem comunicação. Quando o jornal não tem a participação do público/leitor ele fala para sí próprio. Sejamos sinceros, não se estabelece concretamente o processo de comunicação, em que o feed back (a resposta) é um dos pontos primordiais.

Por essas e outras, gostaria que os visitantes dos meus blogs fizessem suas considerações sobre esse ponto de vista, sobre as dificuldades de publicação de seus trabalhos, nas seções de cartas desses principais jornais, que circulam, principalmente na nossa cidade. Para que eles venham trabalhar com maior credibilidade e não como um espaço destinado a sugestões sobre o que se deve ou não fazer em prol de uma boa comunicação em jornal, em prejuízo da verdade e em benefício do descaso, frente aos problemas registrados no dia-a-dia em nossa cidade.

O ideal é que eles sirvam ao interesse dos leitores, para qualquer público, com um teor jornalístico envolvente, aborando temas de interesse de seus públicos. Enfim, estou aberto a sugestões pelo email jcsoliveira_uema@hotmail.com ou por aqui mesmo, na caixa de comentários.

Não basta ser leitor, tem que participar".

* A imagem que ilustra este post não possui fim publicitário.

Publicação: Diário do Pará, em 19/04/2011

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