"Ser educador é muito mais do que ser professor. Para ser educador, não basta conhecer teorias, aplicar metodologias, é preciso uma predisposição interna, uma compreensão mais ampla da vida, um esforço sincero em promover a própria autoeducação, pois o educador verdadeiro é aquele que, antes de falar, exemplifica; antes de teorizar, sente e antes de ser um profissional é um ser humano." (Incontri)


"É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática." (Paulo Freire)


"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar e para convencer, para corrigir e para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e preparado para as boas obras” (2 Tm 3, 16-17)

Não é permitido utilizar imagens deste face sem autorização do proprietário.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

“Clarice Lispector: Literatura, biografia e fotobiografia”

As fotos de Clarice

 Aline Durães

Preencher lacunas e silêncios deixados por Clarice Lispector. Esse foi o objetivo da palestra de Nádia Battella, professora de Literatura da Universidade de São Paulo (USP), ministrada na manhã desta terça-feira (23), na Faculdade de Letras da UFRJ. O evento, intitulado “Clarice Lispector: Literatura, biografia e fotobiografia”, integra o ciclo de conferências sobre a escritora, organizado por docentes da unidade.
Através da exposição de fotografias, Nádia buscou resgatar momentos até então pouco esclarecidos da vida da autora de origem ucraniana. A professora apresentou imagens da família de Clarice, de sua infância pobre em Recife, do relacionamento com o diplomata Maury Gurgel Valente e dos filhos Pedro e Paulo. “Tentamos organizar as fotos para contextualizar os textos de Clarice, para entender em que momento de sua vida ela escreve cada um deles”, afirma a pesquisadora.
Para isso, Nádia refez a trajetória da escritora. Visitou os lugares por onde Clarice Lispector passou. Foi à Ucrânia e conversou com pessoas que conheceram seus familiares. Esteve no Recife para arregimentar material que pudesse esclarecer a vinda da família Lispector para o Brasil. Lá, descobriu que Clarice morou em um bairro judeu com mais de 18 primos. Foi também à Suíça, à Itália e aos Estados Unidos. A meta era compreender melhor as influências na obra de Clarice Lispector dos quinze anos em que esteve fora do Brasil acompanhando o esposo em carreira diplomática.
As imagens narram a trajetória desta que é considerada uma das maiores poetisas da Literatura brasileira. Mostram, por exemplo, que, desde criança, “Clarice já tinha o olhar de alma formada”. Permitem ao público conhecer, para além da escritora, a jornalista que atuava no Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão de censura do Estado Novo de Getúlio Vargas. Também evidenciam que Lispector, após alguns anos no exterior, estava insatisfeita com seu casamento, o que refletia em seus textos. Nádia compartilhou ainda imagens de locais, esculturas e paisagens que estiveram presentes em crônicas da escritora. Do total de fotografias, em apenas duas, Clarice esboçava sorrisos: uma em que estava ao lado de uma amiga e a outra tirada no reencontro com um antigo professor que lhe havia emprestado livros.
—  Ler Clarice Lispector não é um processo fácil. É complexo e ambíguo. Ela se deixa envolver em um fluxo no qual se perde o pé. A leitura é uma aventura, um processo que não se sabe muito bem onde vai dar. Para seguir nesse caminho, é preciso ter coragem. Não basta ler Clarice de fora. Tem que mergulhar. Refazer os passos dela nos ajudou a construir sua biografia e, consequentemente, a entender melhor sua obra — enfatiza Nádia Battella.
Todas as imagens apresentadas durante a palestra estão no livro Clarice Fotobiografia, organizado por Nádia e publicado pela IMESP.

Fonte:  http://www.olharvirtual.ufrj.br/2010/index.php?id_edicao=352&codigo=3


VANTAGENS E DESVANTAGENS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Vantagens e Desvantagens da EAD

No mundo atual o uso das tecnologias se faz cada vez mais necessário. Conheça algumas vantagens e  desvantagens que a EAD oferece:

Vantagens:
  • permite atender a um público muito maior e mais variado que os cursos tradicionais;
  •   pode ser oferecido tanto a uma única pessoa, como a um grupo de pessoas que dele necessitam, sendo totalmente ou parcialmente on-line, o que permite o uso de várias estratégias;
  • a "gestão de tempo flexível";
  • há uma democratização do ensino, já que engloba uma diversidade tanto cultural, social e econômica;
  • autonomia na aprendizagem, pois requer mais comprometimento do aluno, o que permite que haja um maior desenvolvimento;
  • a qualidade do material de ensino é de alta qualidade;
  • incentiva a educação permanente;
  • comunicação bidirecioanal e massiva;
  • há o apoio de organização de tutoria;
  • Permite maior disponibilidade e ritmos de estudo diferenciados;
  • maior familiarização com as mais diversas tecnologias;
Desvantagens:
  • resistência por parte do ser humano à mudança e à aceitação do novo (Paradigma);
  • se não houver equipamento ou se o uso deste for inadequado, pode ocorrer falhas no processo de ensino-aprendizagem;
  • o conteúdo é trabalhado por vários profissionais até chegar ao cliente final "aluno" o que requer maior risco de não-eficácia;
  • A relação professor x aluno é bastante diferente da relação em aulas presenciais.
Como podemos observar a EAD oferecem muito mais vantagens que desvantagens, pois a educação se torna muito mais democrática a medida que rompemos barreiras, tanto demográfica quanto temporal, cultural e social. Incentivando a todos a buscar por informações que fomente o conhecimento de forma permanente.
Além de ser um fator motivador para aqueles que não podem se ausentar do trabalho, para se dedicar ao estudo, já que é o educando quem de certa rege a sua educação, pois ele é o controlador do tempo que dispõe para cuidar da sua vida estudantil. A EAD também estimula o espírito de responsabilidade e comprometimento do indivíduo.
Enfim, apesar dos paradigmas a EAD tem alcançado seu espaço na educação, a medida que algumas instituições de renome vem utilizando esta pratica ocasionando a credibilidade de sua certificação, deixando claro que essa é mais uma forma de educar.

Fonte:
 http://eadnoalvo.spaceblog.com.br/109396/Vantagens-e-Desvantagens-da-EAD/

quarta-feira, 27 de junho de 2012

INICIA OS PREPARATIVOS PARA O FESTIVAL CULTURA DE VERÃO NA PRAÇA DO CARMO

Inicia construção do palco na Praça do Carmo
local de abertura do Festival Cultura de Verão 2012 


 Praça do Carmo
Cidade Velha
 

 


 Igreja do Carmo

 
 Colégio do Carmo
 
 Fórum Landi
 Imagens: JCSOliveira
JCSOliveira_uema@hotmail.com
JCSOliveira@hotmail.com





Festival Cultura de Verão vai revitalizar a Praça do Carmo
Da Redação
Agência Pará de Notícias
 
Cláudio Santos/ Ag. Pará
Muitos moradores vão aproveitar a oficina de pintura para melhorar suas residências
Cláudio Santos/ Ag. Pará
Moradores da Cidade Velha participam da oficina, que integra o processo de revitalização da Praça do Carmo
Cláudio Santos/ Ag. Pará
A oficina de capacitação em pintura é realizada no Fórum Landi, em parceria com o projeto Tudo de Cor pra Você
Localizada no centro histórico de Belém, a Praça do Carmo, tradicional ponto de eventos culturais da cidade, vai ganhar revitalização completa, numa ação inédita, que reúne órgãos estaduais e municipais, entidades parceiras e moradores da Cidade Velha. A iniciativa é da Cultura Rede de Comunicação e integra as atividades do 6º Festival Cultura de Verão, realizado em Belém e no interior do Estado durante o mês de julho.
Na manhã deste sábado (23), um grupo de moradores da Cidade Velha participou de uma oficina de capacitação em pintura, realizada no Fórum Landi, em parceria com o projeto Tudo de Cor pra Você, da empresa Tintas Coral, que vai fornecer todo o material para a valorização cromática da praça e seu entorno.
Os moradores são voluntários do projeto. Entre eles está a vendedora autônoma Núbia Cristina de Oliveira, 38 anos, que se mostrou entusiasmada com a iniciativa. “Achei a ideia muito boa, vai dar uma outra cara para a nossa praça, que é tão linda, mas estava abandonada”, disse ela, que mora em frente ao local há mais de duas décadas. Núbia, que mantém sozinha seus cinco filhos, acrescentou  que a oficina lhe permitirá fazer serviços de pintura em sua casa. “Porque a gente conhece só o básico, mas agora vai dar para pegar em tinta e fazer até uma pequena reforma”, completou.
Elielton Pereira, 13 anos, faz parte do grupo de adolescentes que participou da oficina. Morador da Rua Siqueira Mendes, ele afirmou que estava ansioso para colocar a mão na massa. “Quero ajudar na reforma da praça”, contou ele, ao lado do colega Mikelleson Gomes, 14 anos, que já tem uma pequena experiência em pintura. “Eu gosto de pintar, e agora vou me familiarizar com os produtos”, disse. Todos os participantes da oficina receberão certificados ao final da atividade.  

Embrião - A presidente da Cultura Rede de Comunicação, Adelaide Oliveira, explicou que a revitalização da Praça do Carmo é importante porque se trata de um local emblemático, situado no centro histórico de Belém e que merece ser cuidado e preservado. “Vamos fazer esse carinho na praça”, declarou. “Além disso, essa iniciativa representa um embrião do que pode ser feito nos próximos anos, em outros espaços e cidades que serão palco do Festival de Verão”, ressaltou.
A Praça do Carmo receberá shows instrumentais todas as segundas-feiras de julho, a partir do próximo dia 2, dentro da programação do festival. “Por isso, a necessidade de promover a revitalização da área, já que faz parte da filosofia do projeto contribuir para a educação ambiental e patrimonial. Não nos interessa apenas utilizar o espaço, sem dar nada em troca para a comunidade”, enfatizou Betty Dopazo, diretora de Comunicação Integrada da Cultura Rede de Comunicação.
São parceiros da revitalização a Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), o Fórum Landi e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A iniciativa tem apoio da Associação dos Moradores da Cidade Velha, Faculdade Estácio do Pará (FAP) e bloco carnavalesco Elka.

Festival - Em sua sexta edição, o Festival Cultura de Verão vai reunir mais de 50 atrações ao vivo, entre shows e espetáculos de teatro, além de exibição de curtas, desfile de moda e ônibus biblioteca. Belém receberá a programação de segunda até quarta-feira - às segundas na Praça do Carmo, e às terças e quartas no Píer das Onze Janelas.
Os espetáculos de teatro serão apresentados no Espaço Cuíra. Nos finais de semana, o evento segue para os municípios de Cametá (dias 06 e 7), Vigia (13 e 14), Bragança (20 e 21) e Soure (27 e 28), sempre com a participação de atrações locais. Toda a programação tem entrada franca. 
São parceiros do 6º Festival Cultura de Verão a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), a Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, o Instituto de Artes do Pará (IAP), a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom)/Oficinas Biizu, e Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis.'

Texto:
Márcia Carvalho - Funtelpa
Fone: 4005-7706 / 4005-7700 / (91) 9999-4563
Email: funtelpacomunicacao@gmail.com / imprensa@funtelpa.com.br

Fundação de Telecomunicações do Pará
Av. Almirante Barroso, 735. Belém-PA. CEP: 66090-000
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quarta-feira, 20 de junho de 2012

O problema do Brasil é a educação. Mas e daí?




Há uns doze anos, me surpreendi quando escutei de um político demagogo na televisão que a educação ruim, ela mesma, era o principal problema do Brasil. Não demorou muito para perceber que aquele sujeito tinha substituído em seu discurso a palavra “cadeia” por “escola”, por conta de uma estratégia de marketing político. Mas o fato em si não conseguiu ocultar uma boa nova: a percepção popular começava a mudar; educação não era mais papo de intelectual, ou seja, de poucos – tornara-se papo de “boteco”, popular. Começava a abrigar o inconsciente coletivo.
Mas começava aí uma outra questão que perdura até hoje: a esterilidade do raciocínio, ou seja, a falta de profundidade que a reflexão sobre a importância da educação ganhou na sociedade. De modo geral, a população sabe que ela deve ser prioridade para que o Brasil cresça forte; mas e aí? Na prática, o que significa isso, se contamos hoje com praticamente a universalização do ensino básico e uma sociedade que vive quase em pleno emprego?
Acompanhar a pífia cobertura midiática da votação do Plano Nacional de Educação (PNE)  - e participar de seus debates – é necessidade de primeira ordem. O plano define objetivos claros para os próximos dez anos do tema. E as discussões fervem no Congresso Nacional neste momento.
A grande questão da política pública de educação hoje é como reter os estudantes numa escola de boa qualidade que lhe faça sentido, que lhe auxilie na vida. No fundo, lutamos contra a evasão escolar e o desvio de recursos. As políticas públicas federais devem focar nisso.
Na prática, precisamos atentar a três pontos na gestão educativa: (1) mais recurso, (2) qualidade na gestão desse recurso e (3) inovação nas escolas. Só assim, formamos e pagamos melhor os professores e garantimos às escolas públicas autonomia e capacidade de inovação e, por conseqüência, retenção de alunos.
Comprometemos quase 6% do nosso PIB para pagar a dívida pública e questionamos se 7% do PIB para educação seriam suficientes. Angelo Vanhoni, que é reator do PNE na Câmara, diz que 7,5% está mais que bom. Estudantes e professores pressionam por 10%; adequado inclusive para acelerar nossos anos de atraso (média compatível a países europeus e Estados Unidos, segundo a Unesco).
Mas só dinheiro não resolve a questão – é preciso boa gestão. O Brasil passou anos acentuando suas desigualdades sociais quando investia muito mais em educação superior, do que na educação básica.  Essa defasagem diminuiu, mas não chegamos ainda a um número razoável de investimento. Os Estados Unidos investem a media de US$ 8,8 mil por aluno, nós não chegamos a US$  1,5 mil, por exemplo.
Corrupção também estraga a educação. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizou inúmeros estudos relacionando baixo desempenho nos índices educacionais municipais, com corrupção na gestão das cidades. O mesmo índices dispararam quando o investimento em educação aumenta nos municípios.
Sim, o grande problema do Brasil é a educação – e boa parte da solução também. Para que essa máxima não se transforme em palavras etéreas, é preciso acompanhar a pressionar por um PNE digno dos nossos dez próximos anos. E esse é somente o começo do novelo embolado: a educação infantil, que tem sido prioridade em diversos países do mundo, parece ainda passar longe da agenda política nacional.  Assunto para outro artigo.
 http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/06/13/o-problema-do-brasil-e-a-educacao-mas-e-ai/

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A BIBLIOTECA


Autora - Izabel Sadalla Grispino

A biblioteca é da comunidade o seu mestre-sala abrindo alas para a entrada do caminho do sol, descortinando um horizonte de estrelas. Ela é a sua fada-madrinha, presenteando a população com a mais cara jóia da humanidade, o livro. Nela moram os gênios da humanidade, os grandes das ciências, das artes, da filosofia, nela está armazenada a nata da intelectualidade mundial, as obras dos maiores artistas, dos maiores pensadores de todas as civilizações. Ela nos põe em contato com séculos de sabedoria e “só depende de você, de sua vontade de crescer como ser humano, na companhia deles”.

É a biblioteca quem fornece a matéria-prima da cultura, do reforço escolar, quem propicia e fortalece na criança e no jovem o hábito da imperiosa leitura, o hábito de ler. Ela é um recurso didático imprescindível ao ensino-aprendizagem. Com a adoção, pela escola, do método construtivista, coloca-se a pesquisa na vanguarda da metodologia.

A familiaridade com os livros deve acontecer desde a mais tenra idade. Várias são as estratégias utilizadas, lembrando a já consagrada “hora do conto”. Deve-se valer do imaginário mágico da criança e estimular a curiosidade, passar imagens, conceitos, como de que em cada livro há um tesouro escondido e que os mais valiosos tesouros do mundo estão guardados na biblioteca. Extrair das histórias o conteúdo moral, educacional, relacionando-o ao tesouro escondido.

Se quisermos formar leitores temos que nos valer de procedimentos que convirjam para esse fim. Montar uma biblioteca, com atrativos visuais, em local amplo, espaçoso, arejado, mantendo-o sempre limpo, com livros, revistas e jornais que atendam as diferentes faixas etárias, dispostos de maneira atraente, de fácil alcance e manuseio, de retirada facilitada, inclusive estimulada, porque o mais comum é dificultar, desestimulando o seu uso.

A biblioteca deve se constituir num ambiente acolhedor, convidativo, o usuário ou o aluno orientados, reiteradas vezes, para colaborar com a ordem, serem responsáveis, ajudando a manter o livro em bom estado de conservação. É indispensável uma pessoa treinada, encarregada da organização, da manutenção, do atendimento à população como um todo.

Frases estimuladoras, incentivadoras, slogans, devem ser espalhados em volta e dentro da biblioteca. No final do artigo, passo aos interessados, em meus versos, considerações e imagens sobre biblioteca, que podem ser colocados nas portas ou nas paredes da biblioteca, como estímulo e reflexão.

Sem a educação de nada adiantaria o avanço social; ele perderia sua base de sustentação, de conservação. São os livros que fortificam e dão forma à educação. Uma biblioteca pública coloca, em seu regaço hospitaleiro, também o menino pobre, estendendo-lhe as mãos, ajudando-o a desbravar sua inóspita floresta, fazendo-o alcançar a clareira e com ela encontrar o seu vale do sol.

Já se disse que “os livros constroem as grandes pátrias”. Os povos ignorantes abdicam de si nos outros e voltam-se à servidão e ao desaparecimento. A biblioteca, por seus livros, é a saída honrosa para se erguer o nosso Brasil, é a saída honrosa para fazer seu povo ascender, com dignidade e sabedoria, na escala social. Ela é o salvo-conduto para o mundo do conhecimento, mundo este encarregado de trazer a compreensão e a paz, de equilibrar o desnível social.

Quanto mais livros à disposição da população, mais a certeza de que ela saberá como achar seu tesouro escondido, como encontrar o verdadeiro caminho da felicidade.


BIBLIOTECA

Quanto encanto numa biblioteca!
Nos livros, quanta sabedoria!
As histórias da criança sapeca
Acordam do sono a alegoria!
Guardemos, pelo livro, respeito,
Tenhamos, por ele, o maior conceito!
Há vida intensa na biblioteca,
Nela moram o poeta e o escritor,
É da língua escrita a discoteca,
A ousadia do grande inventor!
O livro é um caminho de luz,
Como a Bíblia, ensina ver Jesus!
Biblioteca é desenvolvimento,
Sinônimo de educação,
Representa, ao homem, crescimento,
Força pra mente e pro coração!
O livro ensina a viver em paz,
Ele guarda as jóias que o mundo faz.

*Supervisora de ensino aposentada.
(Publicado em março/2001)

O HÁBITO DA LEITURA

O Hábito da Leitura

Autora: Izabel Sadalla Grispino *

Retorno a um ponto capital da escola na formação do educando: o hábito da leitura.

A criança, para se tornar um leitor, deve ter uma relação de companheirismo com os livros, conviver com contos, romances, poesias, textos de teatro, obras populares, obras clássicas da literatura nacional e internacional, sempre ajustados à sua faixa etária. Esse convívio com os livros facilita o incentivo do hábito de ler.

A leitura freqüente leva a uma melhor escrita; quanto mais se lê, mais domínio se tem sobre o texto escrito; leva a um raciocínio mais apurado, a um mais alto nível de inteligência, a uma habilidade expressiva aprimorada. A psicologia vem demonstrando que existe uma correspondência estreita, uma forte correlação entre o nível de vocabulário e o quociente de inteligência, isto é, entre o domínio da linguagem e a inteligência. Quanto maior o número de palavras, quanto mais elaboradas as comunicações – por exemplo, entre as crianças e o adulto – mais potencializado fica o desenvolvimento da sua inteligência.

A qualidade do ensino passa pelo hábito da leitura e a escola não pode mais deixar o estímulo à leitura por conta da família, de sua herança cultural, conforme fazia no passado. Hoje, a rede pública conta com uma clientela bem diferente, de um nível sociocultural empobrecido e compete a ela encaminhar a criança, e até mesmo sua família, à leitura.

A escola precisa reservar em sua organização curricular, em seu projeto pedagógico, um lugar especial para a leitura, para a literatura. Ela deve promover atividades que intensifiquem a prática da leitura. Criar, inovar formas de tratar o texto literário. Idealizar espaços para a leitura, enriquecer o acervo de sua biblioteca, com variedade de textos que sejam representativos das diferentes faixas etárias e da cultura heterogênea de nosso povo. Emprestar os livros não só para os alunos, mas também para seus pais e para toda a comunidade, melhorando o seu ambiente, elevando o grau de cultura geral.

A escola deve criar a hora do conto, podendo, neste setor, obter, inclusive, a colaboração dos pais, que queiram dedicar um tempo para a escola, lendo ou contando histórias para as crianças. Nessas circunstâncias, o voluntariado exerce um papel tão importante, no despertar do gosto pela leitura, quanto o próprio especialista da educação. Nas histórias lidas ou contadas, deve-se ater à expressividade; ler ou falar com entonação, com ênfase em determinados momentos, respeitando as pontuações, as exclamações, as interrogações, as reticências, despertando emoções, provocando reflexão, criando verdadeiros recitais. Esse ambiente de representação recupera a arte, que foi deixada para trás, da récita.

A escola pode convidar escritores, contadores de histórias, declamadores de poesia, incentivando e motivando o universo imaginário da criança. Estas são algumas das ações que se transformam em efetivos instrumentos pedagógicos, capazes de conduzir o aluno ao prazer da leitura e a escola ao significado maior que a literatura empresta ao seu currículo.

Essa preocupação da escola com a leitura intensificou-se, principalmente, depois do resultado do “Programa Internacional da Avaliação de Alunos”, que mostrou o grande fracasso dos alunos brasileiros, em relação à leitura e ao entendimento de texto. Só um longo descuido da escola explica esse desastroso resultado! É, como se diz: “Depois da porta arrombada coloca-se a tranca”.

Em 1997, através do Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb), o MEC coletou informações para averiguar se a escola estava ministrando um ensino de qualidade, se a educação estava formando cidadãos capazes, inseridos no mundo atual. O resultado foi bastante desolador. Revelou que o baixo aproveitamento e queda do nível de aprendizagem aumentavam à medida que as séries avançavam e isso vem se confirmando desde as avaliações feitas a partir de 1990. Em alguns casos, nenhum aluno conseguiu dominar os conteúdos mínimos da série em que estava.

Na análise de texto, não houve interpretação e raciocínio, revelou o estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), feito por especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU), chamados pelo MEC para avaliar o fraco desempenho dos alunos, constatado no último Saeb.

Essa entidade sugeriu mudanças. A título de exemplo, citaremos as mudanças no ensino de português: “O modelo de ensino de português deve ir além dos livros didáticos; o aluno deve ter contato com textos diferenciados, desde os literários aos mais comuns, contato com jornais, revistas e até mesmo com manuais de instrução”.

Um outro aspecto revelador da decadência do ensino veio do resultado do questionário aplicado aos alunos pelo Exame Nacional de Cursos, o Provão. Mostrou que os universitários brasileiros lêem pouco e, como conseqüência, são pouco criativos, pouco afeitos à pesquisa, à curiosidade científica.

No Brasil perpetua-se a cultura oral, de ouvir falar. A falta de hábito de leitura mostra que estamos formando profissionais medíocres, divorciados das fontes escritas da civilização. O Provão revelou que, na média nacional, 20% dos estudantes não leram nenhum livro no último ano (1998), exceto os escolares. Em São Paulo, o índice cai para 18%. Apenas 23,6% dos alunos leram mais de 4 livros em 12 meses.

O mais triste é que o aluno pode aprender, na escola, a não ir além do que o professor manda. Quando acontece de o aluno tomar a iniciativa de avançar, o professor interfere, possivelmente amedrontado, impedindo o seu crescimento pessoal. Usa da prerrogativa de que a orientação recebida é mais do que suficiente.

Jacinto Brandão, então coordenador do vestibular e vice-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, lamentou o baixo índice de leitura entre os universitários e concluiu: “Os que não lêem e não têm contato com os diversos tipos de texto, certamente, terão maior dificuldade no mercado de trabalho, em razão da falta de autonomia intelectual”.

A falta de curiosidade é a razão da falta de interesse pela busca da leitura, dizem os especialistas, e isso se refletirá na carreira profissional. Este profissional será, sem dúvida, mais passivo, mais acomodado.

A leitura é a chave que abre as portas da realização profissional, de seu sucesso.

* Supervisora de ensino aposentada.
(Publicado em setembro/2002)
 http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=360014586984431861#editor/target=post;postID=8622708855603877567

NOVOS CHEFES, GRANDES LÍDERES

 

 04/06/2012

CONHEÇA O PERFIL DOS JOVENS QUE ESTÃO EXPERIMENTANDO A LIDERANÇA, OS DESAFIOS QUE ENFRENTAM E COMO AS COMPANHIAS OS PREPARAM PARA AS RESPONSABILIDADES DA GESTÃO
Dentre as empresas que participaram do Guia VOCÊ S/A – As Melhores Empresas para Começar a Carreira 2012, 70% afirmam que incentivam seus jovens funcionários a ter experiências pontuais de gestão. Esse exercício de liderança faz com que eles assumam algumas responsabilidades de gestor sem necessariamente ter de incorporar alguns ônus da função. A finalidade é desenvolver neles habilidades de liderança on the job e deixá-los prontos para assumirem cargos de chefia quando surgirem. 
Na Promon, empresa de engenharia com sede em São Paulo, os jovens são chamados a ocupar temporariamente o posto de líder de projeto quando há oportunidades — e elas acontecem o tempo todo. Leandro Seki, de 26 anos, engenheiro eletricista, que está passando por essa experiência, explica que existe uma certa pressão, mas há um forte apoio dos profissionais seniores. “Embora eu consiga assumir a responsabilidade maior, sei que não estou sozinho.” 


Adriane Takeda, de 26 anos, engenheira do meio ambiente, passa pela primeira vez por essa experiência, que considera desafiadora. “Ganhamos liberdade e responsabilidade à medida que mostramos que podemos lidar com problemas maiores.” A coordenadora de RH da Promon, Roberta Bonamigo, defende que, dessa forma, a liderança é desenvolvida de maneira natural e se torna, mais do que um cargo, uma atitude comum a todos os funcionários. “Eles precisam liderar a si mesmos”, diz Roberta. 
A vontade de crescer de maneira rápida e vertical é uma marca da atual geração. A ambição corporativa é também um valor buscado por muitas companhias na hora do recrutamento, que enxergam aí um desejo de comprometimento sincero. No Banco Bradesco, são bem-vindos os profissionais que sonham, de fato, “em se tornar presidentes do banco, porque isso é possível”, diz José Luiz Rodrigues Bueno, diretor de RH da instituição. Mas os principais atrativos para essa geração são a capacidade de inovar e de impactar pessoas com atitudes de liderança. “O fato de não possuírem vícios profissionais faz com que levantem questionamentos para a renovação de ideias e inovação de processos e produtos”, explica Sandra Rodrigues, diretora de desenvolvimento organizacional da GE no Brasil. 
De acordo com Tatiana Costa, coordenadora de RH do Google, a busca de gestores que têm uma liderança natural causa impacto positivo e rápido na equipe. Dentre os jovens profissionais que participaram da pesquisa deste Guia, a média de tempo que levaram para se tornar líder é de cinco anos e meio. O cargo de gestor, como supervisor, coordenador e gerente, costuma vir entre 25 e 29 anos. É o caso de Douglas Lazaretti, de 28 anos, gerente de uma das agências do Bradesco. “Não esperei a oportunidade chegar para me preparar, eu me antecipei a isso”, diz Douglas. E, como ele quer continuar crescendo, executa seu trabalho pensando nos futuros cargos de liderança. 

Curiosidades sobre Administracao de Empresas

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Desde o começo da civilização os homens procuraram associar-se uns aos outros, organizando sistemas destinados a solucionar problemas comuns de convivência na sociedade. Até surgiram algumas empresas rudimentares de alguns povos antigos como babilônios e fenícios, mas a criação de uma teoria da administração e a carreira de administrador de empresas, como é reconhecido hoje, só se desenvolveu a partir do século 19, incentivada pela Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no final do século 18 e que gerou importantes mudanças econômicas, políticas e sociais no mundo.  

A industrialização rapidamente se expandiu para Europa e Estados Unidos, o que gerou as bases da moderna Administração. Com o crescimento acelerado das empresas e a necessidade das empresas serem mais eficientes e produtivas, fez-se ainda mais a necessidade da profissão de Administrador.

Os primeiros estudos sobre um método capaz de aumentar a eficiência e produtividade das empresas em um mercado cada vez mais competitivo, foi a partir da publicação dos estudos de dois engenheiros. O norte-americano Frederick Taylor, responsável pela chamada Escola de Administração Científica, difundia o aumento da eficiência da indústria a partir da racionalização dos operários. O francês Hanri Fayol, por sua vez, disseminou a Escola Clássica da Administração, cuja meta era aumentar a eficiência empresarial por meio de sua organização e aplicação de princípios gerais de administração.

Esses dois pensamentos uniram-se e deram origem a teorias e conceitos que formaram a administração atual. Depois disso, outras teorias surgiram, moldando o que existe hoje em termos de administração. Com o tempo a administração consolidou-se como ciência social com interação em áreas como direito, ciência econômica, ciência política, sociologia, psicologia social e antropologia.
Nove de setembro é o "Dia Nacional do Administrador", por ser a data de assinatura da Lei nº 4769, de 9 de setembro de 1965, que criou a profissão de Administrador.

Fonte: http://www.brasilprofissoes.com.br

domingo, 10 de junho de 2012

PARÁ FIGURA ENTRE OS PIORES NO ENSINO MÉDIO

Pará figura entre os piores no Ensino Médio

Domingo, 10/06/2012, 07:31:02 - Atualizado em 10/06/2012, 07:31:02


O Brasil registrou no ano passado a maior taxa de reprovação do Ensino Médio desde 1999. De acordo com o Ministério da Educação, este índice chegou a 13,1%. Apesar de o Pará não despontar como um dos estados com maior índice total de reprovação no Ensino Médio, o abandono nessa faixa de anos de estudo chama a atenção, colocando o Pará em terceiro lugar no ranking nacional. Ao todo 17,7% dos alunos matriculados deixam a escola nesta fase do estudo, sendo que 20,7% desse total abandonam já na 1ª série. Vergonhosamente, a rede municipal de ensino na região urbana de Belém foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5%.
Os dados sobre a evolução da educação no país, incluindo tanto a rede pública quanto as escolas particulares, foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) com base nas informações do Censo Escolar 2011.
Os dados sobre o rendimento dos estudantes é dividido em quatro categorias: taxa de aprovação, taxa de reprovação, taxa de abandono e taxa de não-resposta (TNR), composta matrículas que não se encaixam nas outras categorias por falta de informação nas escolas.
O Pará registrou 12,4% de reprovação no Ensino Médio, sendo que 17,4% deste total foram reprovados na 4ª série. O maior índice de reprovação de alunos do Ensino Médio no Estado acontece nas escolas municipais, ou 33,4% do total. A discrepância dos dados quando comparadas as taxas de reprovação das escolas públicas e das instituições particulares também é discrepante: no ensino público foram 13,1% de alunos reprovados na faixa, enquanto que nas escolas particulares este índice é de 4,6%.
FUNDAMENTAL
No Ensino Fundamental a taxa de reprovação foi de 10,9%, sendo que o maior índice é registrado no 6º ano, um total de 16,2%. Mais uma vez a diferença entre as taxas de reprovação das escolas públicas e privadas é grande: 11,5% contra 3,2%, respectivamente. Diferentemente do Ensino Médio, o pior índice para os estudos fundamentais é percebido nas escolas estaduais, com 15,8% do total.
Curiosamente a taxa de reprovação no Ensino Fundamental entre as escolas rurais e urbanas é semelhante: 10,9%. Já no Ensino Médio, as escolas rurais apresentam uma ligeira predominância, com 12,5% de reprovação contra 10,6% na área urbana.
De acordo com os estudos, a reprovação de alunos, principalmente nas escolas públicas, decorre de uma série de mazelas que tanto professores quanto estudantes enfrentam. As salas lotadas, a jornada dupla de trabalho dos professores, a realidade econômica e social dos estudantes e as condições das escolas contribuem para a dificuldade de assimilação do conteúdo e consequente reprovação de alunos.
Os estados com maior índice total de reprovação no Ensino Médio são Rio Grande do Sul (20,7%), Rio de Janeiro (18,5%) e Distrito Federal (18,5%), Espírito Santo (18,4%) e Mato Grosso (18,2%).
A rede municipal de ensino na região urbana de Belém foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5%, seguida pela rede federal na zona rural do Mato Grosso do Sul, com 40,3%.
Os estados com menores taxas de repetição são Amazonas (6%), Ceará (6,7%), Santa Catarina (7,5%), Paraíba (7,7%) e Rio Grande do Norte (8%).  (Luiza Mello, de Brasília para o Diário do Pará)

 http://www.diarioonline.com.br/noticia-205079-para-figura-entre-os-piores-no-ensino-medio.htm
Fonte: Diário do Pará - 10/06/12 - Ano XXX - nº 10.196

segunda-feira, 4 de junho de 2012

2º PASSEIO CICLÍSTICO ECOLOGICO DA ILHA DO MOSQUEIRO AGITA A ILHA



Data de realização: 03/06/12
Largada: Praça Matriz - Vila do Mosqueiro
Percurso: Vila-Rua das Mangueiras-Chapéu Virado
Farol-Praia Grande-Prainha-Praia do Bispo-Vila

Pedalando pela Rua das Mangueiras











Parada para hidratação
Praça do Chapéu Virado

Distribuição de produtos Coca-Cola
(Power ade e água mineral Belágua)


 Pedalando pela orla 
da Praia do Chapéu Virado

 Pedalando pela orla da praia 
do Farol

 Chegada para descando
na praça do Farol



 Pedalando pela orla
da Prainha, praia Grande e praia do Bispo















 Pedalando pela Praia do Bispo

Chegada 
na Praça Matriz - Vila do Mosqueiro



 Agradecimentos

Polliana Palheta
(Supv.Prom e Propaganda - Grupo Simões)
Paulão
Rep.Ver. Antonio Vinagre

José Carlos
(Organizador do evento)
e Carmen
(Rep.Com. Ultragaz)

Polliana, José Carlos, Paulão
 e (...)  rep.Lab. Abrahim

Carmen, em momentos de divulgação da marca Ultragaz,
e/f do rep. da Ultragaz, em mosqueiro (Sr. Júlio)



Membros da coordenação
nos momentos de encerramento do evento 



 Paulão, José Carlos
 e Clotilde (Lab.Abrahim)

 Paulão,Denize,José Carlos.Clotilde e Carmen (Ultragaz)

 Participação do músico (Erick)

Polliana,JCarlos,Carlos,Paulão e Clotilde

 Lab. Abrahim
entrega Cartão Abrahim Card 
a vencedora da Bicicleta mais Antiga
que também foi contemplada com 
o troféu da organização do evento.



D. Ivone, participante mais idosa 
levou um Troféu e o Cartão Abrahim Card


Denize Abrahim,José Carlos e Ivone Lopes
ganhadora do troféu de participante mais idosa
com 73 anos

também merecedora do cartão Agrahim Card
recebido das maõs da sra. Clotilde.



Imagens: JCSOliveira
JCSOliveira_uema@hotmail.com