Bacharel em Administração, pelo CESEP, professor de Lingua Portuguesa e Literatura Brasileira.(UEMA) Meu contato: E-mail: jcsoliveira_uema@hotmail.com - JCSOliveira14@gmail.com - Twitter: @MoqueiodaIlha - Blog: http://mosqueirense.blogspot.com - Facebook: JCSOliveira Carlos
"É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática." (Paulo Freire)
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar e para convencer, para corrigir e para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e preparado para as boas obras” (2 Tm 3, 16-17)
Não é permitido utilizar imagens deste face sem autorização do proprietário.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Casarões históricos viram ruínas na ilha
Fonte: Jornal Amazônia Edição de 07/11/2010 |
domingo, 24 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
TAMANCOS DE MOSQUEIRO
Ainda hoje são vendidos no mercado principal da Vila do Mosqueiro.
Trabalho artesanal e tradição dos anos 60
Origem dos tamancos, socos e socas
A indústria do calçado na região de Braga, Guimarães e Barcelos é abundante e antiquíssima, pois andou sempre ligada à de curtimenta de peles.
Assim, “existiu em Guimarães uma confraria dos sapateiros, sob a evocação de Santa Maria, cuja constância no tempo vem desde o século XIII e se projectara numa continuidade admirável sob o título abreviado de Irmandade de S. Crispim”, que foi fundada no ano de 1315 pelos sapateiros João Baião e Pedro Baião.
Nesta região, usava-se o calçado de madeira, comummente conhecido por tamancos e socos.
E, se bem que em tempos passados o povo tivesse andado descalço, este calçado impunha-se como meio de protecção na realização de alguns trabalhos agrícolas, tendo por isso os seus melhores defensores na gente da lavoura.
Feito de pau de amieiro e um pouco de couro, este calçado humilde tem também a sua história.
Popularmente, os tamancos têm as designações de socos e taroucos. Se a pessoa que os usava era uma mulher, os tamancos eram designados por tamancas, os socos por socas, e os taroucos passavam a ser taroucas.
A propósito deste assunto, José Leite de Vasconcelos, o mestre da etnologia, refere que “as mulheres usam tamancas ou socas, que são menores e mais apuradas do que os tamancos, mas com sola de madeira”.
De qualquer forma, o tamanco era mais usado pelo homem e o soco mais usual na mulher, sendo inquestionável que este foi o calçado dos pobres, sem esquecer que também os ricos o usaram em muitas emergências do tempo e da fortuna.
Era de igual modo costume os membros da Igreja na diocese bracarense usarem este tipo de calçado.
As próprias condições físicas do terreno foram as inspiradoras do artífice tamanqueiro. Nas terras do litoral, o pau do tamanco é raso. No interior, o tamanco começa a arquear a biqueira. Já nas terras bravas das serras, o tamanco arqueia ainda mais, cingindo o couro mais ao pé, para melhor se acomodar ao terreno e à marcha.
As oficinas dos tamanqueiros situavam-se mais no recôndito das aldeias do que nos povoados urbanos. Lá, o tamanqueiro talha as peles (de couro para os socos de homem e de crute para os socos de mulher), e prega as peles aos paus. Utiliza moldes de cartão grosso para cortar as peles e usa uma fôrma para fixar o cabedal ao pau através de tachas. O pau utilizado era obtido do amieiro. Para consegui-lo, o artífice ia pelas aldeias à procura de amieiros, e esperava pelas quadras de lua para os poder cortar.
O tamanco era fabricado em maiores quantidades no Inverno, começando na Primavera a fabricação da chinela de calcanhar aberto, que era calçado confortável, higiénico e típico.
A chinela era usada tanto pelo lavrador como pelo homem do centro urbano e até mesmo pelo caixeiro antigo, de traje à época e chinela de couro açafroado. Este facto faz-nos compreender que a chinela não só era usada na aldeia, mas também no centro urbano.
A chinela de mulher era talhada para ser usada por gente de pé descalço. A sua forma é calçadeira, quase rasa e de bicos aguçados; o tacão era baixo e em sola, e o cabedal era preto, em verniz ou “vitela da terra”.
A gáspea, no peito do pé, é bordada com retrós de cores. Se a chinela for para uma viúva terá de ser lisa.
Actualmente, ainda encontramos pequenas oficinas onde se continua a fabricar calçado de pau para um reduzido número de clientes que o preferem ao calçado de materiais plásticos, para enfrentar tanto o calor no Verão, como a humidade e o frio do Inverno nos campos.
Relato
Antigos Tamancos
Par de tamancos usados antigamente pelos imigrantes europeus.
São peças antigas fazendo par, apresentando os sinais característicos de uso e do tempo. O "bico" é todo feito em couro e a "sola" é de madeira. Eram até desconfortáveis, mas para andar em volta dos ranchos em dias de chuva era perfeitos. São peças muito difíceis de achar, sendo muito decorativos, pendurados na parede ou "esquecidos" no canto da sala ou próximo da porta, dando um toque bem interessante na decoração.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
SAVINA PETRILLI-EXPOSIÇÃO EM HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DA BEATA: 29/08/2010
domingo, 5 de setembro de 2010
EXPOSIÇÃO: "PRIMEIRO CANTO DO SABIÁ: OLHARES SOBRE A ILHA"
Data: 27 e 28 de agosto (sexta e sábado)
Horário: a partir das 17h no sábado e às 9h, no domingo
Local: Pousada Canto do Sabiá, Rua Nossa Sr.ª do Ó, 795 – Praia do Bispo, Vila do Mosqueiro/PA
Imagens no “Canto do Sabiá”
Edição de 28/08/2010
Estudantes da Unama levam a mostra "Olhares sobre a Ilha" a Mosqueiro
Um grupo de alunos de Artes Visuais da Universidade da Amazônia, da disciplina Fotografia, vem produzindo desde o 1º semestre um material fotográfico em preto e branco sobre a memória urbana da Ilha do Mosqueiro. Atentos à beleza do lugar e preocupados com a sua preservação histórica, decidiram que a vila seria o tema central das primeiras expedições e saídas fotográficas propostas na disciplina. Foram a campo e se depararam não só com beleza, mas também com muito descaso, como as ruínas de uma antiga escola. O charmoso sobrado, em área privilegiada, já perdeu quase tudo, portas, janelas e ainda tem resquícios do forro trabalhado em ripas de madeira.
Num misto de documentação e exercício poético com a linguagem da fotografia, o projeto intitulado "1º Canto do Sabiá" promove a exposição ao ar livre que ocupará todo o jardim do Canto do Sabiá, casarão à beira da Praia do Bispo, que juntamente com várias outras casas constitui um dos complexos mais belos da área central próxima à Vila do Mosqueiro.
Nesse núcleo é possível observar a arquitetura do início do século XX e muitas construções das décadas de 30, 40 e 50. Ao contrário do que poderia acontecer, trata-se de um dos lugares mais esquecidos pela administração da ilha, correndo o risco de degradação e desaparição completa. A ação poética dos alunos é também um alerta para a preservação de Mosqueiro.
http://www.orm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=248&codigo=487272
O Liberal Digital_06/09/2010
Fotovaral revela olhar artístico sobre a Ilha do Mosqueiro
Nos dias 28 e 29 de agosto, acontece a Exposição “Primeiro canto do sabiá: olhares sobre a ilha”, em Mosqueiro. O trabalho será exposto como forma de Fotovaral, na pousada “Canto do Sabiá”, nome que inspirou o título do evento.
A exposição é resultado do trabalho fotográfico dos alunos do 4º semestre do curso de Artes Visuais e Tecnologia da Imagem da Universidade da Amazônia (UNAMA), realizado durante a disciplina Fotografia II, ministrada pelo professor Mariano Klautau Filho.
O trabalho teve como objetivo não somente fazer um registro do patrimônio arquitetônico de Mosqueiro, mas também chamar a atenção para a preservação e conscientização dos os prédios e casarões, que compõem a memória e imaginário local, fazendo parte da vida daqueles que residem no distrito.
A mostra além de exibir fotografias dos chalés e casarões encontrados nos arredores da Ilha, também trará projeções de vídeos que serão feitas no espaço da própria pousada, além de apresentações artísticas de grupos folclóricos.
Serviço:
Exposição “Primeiro canto do sabiá: olhares sobre a ilha”
Data: 27 e 28 de agosto (sexta e sábado)
Horário: a partir das 17h no sábado e às 9h, no domingo
Local: Pousada Canto do Sabiá, Rua Nossa Sr.ª do Ó, 795 – Praia do Bispo, Vila do Mosqueiro/PA
Informações: (91) 3771-5405/ 81426796
Programação Gratuita
Confira abaixo algumas imagens de divulgação
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
EXPOSIÇÃO: "ENCANTOS E ENCANTAMENTOS DE UMA ILHA NO RIO MAR"
Local: Praia Bar
Promoção: Agência Distrital de Mosqueiro
Ano: Julho/1999
Terceira exposição que retrata mosqueiro e seus encantos.
As fotos expostas na exposição, revelam mosqueiro ao longo deste século e reúne painéis e objetos cenográficos.
Leiam a apresentação:
Referencia:
Revista Troppo, 25/07/1999
EXPOSIÇÃO - MOSQUEIRO
O trabalho seguinte foi exposto nas dependências do Praia Bar, sem que eu possa identificar o autor e o ano da ocorrência. Pelo conteúdo, visualizamos referências a diversos temas, no ramo do Turismo, Meio Ambiente e Hotelaria e Patrimônio. Mostra as praias, o lado bucólico, a Era dos Návios e os Quintais.
É um trabaho de cunho relevante, expressando a realidade que habita a ilha.
Obs.:
Fotos JCSOliveira
Trabalho de autor desconhecido
(merecedor de identificação)